A dermatologia avançou muito nos últimos anos, trazendo soluções eficazes para quem busca tratar manchas,
rugas e sinais do tempo de forma mais intensa. Entre essas soluções, o peeling profundo tem chamado a atenção
por promover uma renovação celular intensa e visível. No entanto, esse tipo de procedimento não é indicado para
todos os tipos de pele — especialmente para a pele negra, que apresenta características específicas e requer
cuidados diferenciados.
Neste artigo, o Dr. Lucas Miranda, médico dermatologista especialista em rejuvenescimento facial, explica por que
peelings profundos não devem ser realizados em peles negras, os riscos associados e quais são as alternativas seguras
para quem deseja tratar manchas, rugas e melhorar a qualidade da pele com responsabilidade.
O peeling profundo é um procedimento dermatológico que atua nas camadas mais internas da pele. Ele é indicado
para casos de envelhecimento mais acentuado, manchas resistentes e cicatrizes profundas. Seus efeitos são visíveis,
com melhora significativa na textura da pele, firmeza e uniformização do tom em peles claras.
No entanto, por ser altamente abrasivo, ele requer critérios muito bem definidos para sua indicação. Em peles
sensíveis ou com maior propensão à pigmentação, como é o caso das peles negras, o risco de hiperpigmentação é
elevado.
A pele negra possui mais melanina, o que a torna mais suscetível a processos de hiperpigmentação pós-inflamatória.
Como o peeling profundo atua com uma agressão controlada à pele, ele pode desencadear uma resposta exagerada,
resultando em manchas escuras, manchas claras (hipopigmentação), cicatrizes e alterações permanentes na textura
da pele.
“Mesmo quando feito com produtos modernos, como é o caso do APhen Peel®, não se recomenda sua
aplicação em peles negras. A segurança do paciente deve estar sempre acima de tudo”, destaca o Dr.
Lucas Miranda.
O APhen Peel® é um peeling profundo moderno, desenvolvido com uma formulação exclusiva e sem compostos
fenólicos, indicado para tratar rugas profundas, manchas resistentes e perda de firmeza em peles claras. Ele
promove uma renovação intensa da pele e é realizada exclusivamente por médicos habilitados.
Apesar de ser mais seguro do que peelings antigos, o APhen Peel® também é contraindicado para peles negras,
justamente pelo seu alto poder de penetração. A profundidade da ação pode desencadear reações indesejadas em
fototipos mais altos (IV, V e VI).
O peeling de fenol, amplamente utilizado no passado, foi oficialmente proibido no Brasil devido aos riscos elevados
associados à sua aplicação, como toxicidade sistêmica, necessidade de sedação, monitoramento cardíaco e grande
potencial para efeitos colaterais graves. Sua proibição reforça a importância de buscar tratamentos modernos e
seguros, indicados por especialistas.
Para quem deseja tratar manchas, melhorar a textura da pele ou estimular colágeno sem correr riscos, existem
alternativas seguras e eficazes para peles negras:
Peelings com ácido mandélico, glicólico ou láctico proporcionam renovação gradual da pele, com baixo risco de
reações adversas. São indicados para clarear manchas, controlar a oleosidade e melhorar a textura.
Estimula o colágeno e permite a aplicação de ativos clareadores ou hidratantes diretamente nas camadas da pele.
Com indicação médica adequada, é seguro para peles escuras.
Esse tipo de laser, quando usado corretamente, é seguro para tratar manchas, flacidez leve e olheiras em peles
negras. Tem boa tolerância e é indicado para diferentes protocolos.
Cada pele tem suas particularidades. O que é eficaz para um paciente pode não ser adequado para outro. Por isso,
todo tratamento deve ser precedido de uma consulta com um dermatologista experiente, que possa avaliar seu
tipo de pele, histórico, sensibilidades e objetivos.
“A dermatologia estética deve sempre priorizar a segurança e a individualidade. Com conhecimento e
critério, é possível obter resultados incríveis respeitando os limites da pele de cada pessoa”, afirma o
Dr. Lucas Miranda.
Peelings caseiros, uso indiscriminado de ácidos ou cosméticos manipulados sem indicação médica podem causar
lesões graves e danos irreversíveis, especialmente em peles negras. Por isso, qualquer procedimento, por mais
simples que pareça, deve ser realizado com acompanhamento profissional.
Se você tem pele negra e deseja tratar manchas, rugas ou melhorar a qualidade da pele com segurança, procure
um dermatologista que entenda as necessidades específicas do seu tipo de pele. O Dr. Lucas Miranda, médico
dermatologista e especialista em rejuvenescimento facial, oferece acompanhamento personalizado e tratamentos
compatíveis com cada perfil.
Sua pele é única. E merece cuidados que respeitem essa individualidade.
Dr. Lucas Miranda
CRM-MG: 47533 | RQE: 31510
Médico Dermatologista | Especialista em Rejuvenescimento Facial